“Esse projeto (de lei) é uma demanda da sociedade que vai trazer dignidade e consciência Principalmente, de que aquela comunidade que faz parte do problema também pode se tornar parte da solução (desse problema). Salvador será com certeza mais humana, mais ecologicamente comprometida, e mais consciente de seu papel pedagógico. Será uma cidade mais digna para seus cidadãos.”
Luciana de Carvalho Moreira, EM Professor Aristides Novis, Campinas de Brotas
“O mais legal desse projeto de lei é que integrantes das 18 escolas (envolvidas no projeto Escola Verde com Afeto) deram sugestões e relataram o que realmente está acontecendo (nas imediações de suas unidades de ensino), e a gente (do Canteiros Coletivos) teve a preocupação de não deixar ninguém de fora na hora de montar o texto que propõe melhorias ambientais no entorno de todas as escolas públicas de Salvador.”
Charize Hortmann, advogada colaboradora do Canteiros Coletivos e consultora no processo de escrita coletiva do Projeto de Lei Escola Verde
“Minha mãe é professora de escola pública e me conta a realidade que enfrenta. Então, acredito que as pessoas privilegiadas precisam se colocar no lugar do outro e reconhecer que o mundo não gira em torno do seu umbigo. É necessário prestar atenção no que está acontecendo, e que afeta o todo. O app Mudamos+ é muito prático e já comentei com meus amigos para quem ainda não tirou título de eleitor, já tirar para poder assinar (o Projeto de Lei Escola Verde).”
Luís Filipe Ribeiro Santos, estudante do ensino médio do Colégio Antônio Vieira e membro do Núcleo Ambiental Vieira
“Esse projeto (de lei) é incrível em todos os pontos, e por incluir as crianças. Quando elas começam a entender que há algo errado e que elas podem mudar isso, estamos resolvendo um problema de hoje com olhos no amanhã. É o velho sonho de construir um mundo melhor tomando forma (no presente). As crianças vão virar adultas e ensinar novas gerações a transformar o mundo! Não é uma mudança rápida. Mas não é por isso que a gente vai ficar de braços cruzados esperando, né?
Lorena Cruz, empreendedora de festas sustentáveis na As Festas de Manuca
"O que mais percebemos (em nossa rotina de cooperativa de catadores) é a falta de educação ambiental em Salvador. Infelizmente, muitas comunidades não têm informação (sobre como descartar os resíduos). Como a população ainda não tem a cultura de separar o material (que é a cultura da cooperativa), acaba no pensamento de que é lixo mesmo, e que a prefeitura vai passar e levar. A partir do momento em que se tem um diálogo com crianças e famílias, acredito que o problema desse lixão na porta das escolas possa acabar."
Michele Almeida, presidenta da Cooperativa de Catadores Camapet
“No momento em que esse projeto é colocado em prática, Salvador vira uma cidade mais verde e democrática, onde os sujeitos ocupam efetivamente os espaços, seja através da arborização, de praças, ou hortas comunitárias. A cidade se torna mais saudável e agradável para viver”
Rosa V. Magalhães, professora do CE Mestre Môa do Katendê, Dique Pequeno
“Já é comprovado: o ambiente mais agradável favorece a aprendizagem. Se esse projeto for aprovado, nossa comunidade terá um bairro mais limpo, sem lixo e chorume próximo às escolas. E Salvador terá um grande ganho, visto que a falta de árvores e o descarte inadequado do lixo afetam diversos pontos da cidade.”
Ana Paula Bittencourt, diretora do CE Dr. Ailton Pinto de Andrade, Lobato
“Esperamos que nossa cidade tenha escolas mais humanizadas, verdes e, acima de tudo, formadoras de cidadãos e cidadãs conscientes a respeito do descarte correto do lixo, principalmente em ambientes escolares e arredores, assim como sobre os ganhos ambientais em se criar e conservar áreas verdes, essenciais para a melhor qualidade de vida.”
Maricelma de J. Silva, vice-diretora da EM Helena Magalhães, São Caetano
“Não tenho dúvidas de que quando o projeto de lei for aprovado Salvador será uma cidade com uma transformação disruptiva, que valoriza a integração dos sujeitos com seu ambiente. Será uma cidade que percebe o espaço público em torno da escola como lugar de convivência e sociabilidade.”
Elenilda M. de Sá Costa, diretora da EM Sociedade Fraternal, Pau da Lima
“Neste momento de pandemia, precisamos entender que a saúde não deve ser observada como ausência de doença ou sintomas. Vai muito além disso, principalmente, na perspectiva da prevenção. Conviver diretamente com os resíduos sólidos pode causar muitas doenças. Então, o ganho da sua retirada dos arredores da escola é muito grande para saúde e a convivência entre as pessoas.”
Andréia Serpa, professora do CE Helena Magalhães, Tancredo Neves
“Quem não está no espaço ao redor da escola, não se dá conta de como a existência de depósitos de lixo prejudica. A lei vai influenciar diretamente outras estatísticas de aprendizado, pois quando uma pessoa vê um lugar bem cuidado, desenvolve também a ideia de querer cuidar, e isso ainda é levado para junto da família e da comunidade”.
Joilza S. do Vale da Hora, diretora da EM Machado de Assis, São João do Cabrito
“Se você caminhar um pouco por Salvador, vai verificar que depósitos de lixo expostos no entorno de escolas são uma prática comum. Nossa escola passou por isso, e com a mobilização (da comunidade) e o apoio do Canteiros Coletivos, conseguimos sanar o problema. Mas são muitas as escolas que ainda sofrem com isso. Acredito que, com a aprovação da Lei, a cidade se vai se tornar mais bonita, limpa, e acolhedora”.
Rita Brandão, coordenadora pedagógica do CMEI Waldeck Ornelas, Fazenda Grande I - Cajazeiras
“Esse é um projeto de lei de grande importância para que de fato as coisas aconteçam de forma legal. Sua efetivação seria de grande contribuição em nossa comunidade, que utilizaria seus espaços para criar canteiros (verdes) ao invés de descartar lixo. Com certeza, nossa comunidade seria bem mais bonita, e Salvador seria uma cidade linda, saudável e, sobretudo, mais consciente.”
Suelene Lacerda, diretora EM Eufrosina Miranda, Lobato